A saudade aumenta,
Não consigo, respirar.
Inutilmente inspiro o ar,
E devagar deixo-o livre.
A imagem não resta dúvidas,
De ti, somente ti; sou refém.
Deixe-me sugar, o todo o ar,
Que respiras, assim como eu.
Ao ver o espelho: o reflexo,
Embaçado por tua respiração;
Ofegante, temerosa, marcante.
Decobri quem tu és, deveras.
Despertei sobe a certeza,
Teu sono velei, todos os dias.
Da certeza que nasce lá;
Nos meus pulmões;
A respiração, um dia...
Vai parar, parar, parar.