quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Respirar...

A saudade aumenta,

Não consigo, respirar.

Inutilmente inspiro o ar,

E devagar deixo-o livre.


A imagem não resta dúvidas,

De ti, somente ti; sou refém.

Deixe-me sugar, o todo o ar,

Que respiras, assim como eu.


Ao ver o espelho: o reflexo,

Embaçado por tua respiração;

Ofegante, temerosa, marcante.

Decobri quem tu és, deveras.


Despertei sobe a certeza,

Teu sono velei, todos os dias.

Da certeza que nasce lá;

Nos meus pulmões;

A respiração, um dia...

Vai parar, parar, parar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário