sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

♪ Melodia do dia ♫

Imagine o mundo mudo, sem a melodia harmoniosa e cativante das notas musicais.

Certamente seríamos tristes e desmotivados. Pois a importância de cada nota musical é gigantesca.

O trabalho em equipe serve como um exemplo maravilhoso nessa questão, pois assim como nós, as notas não conseguem trabalhar sozinhas. Mas quando há a junção de todas, uma melodia pode ser desenvolvida.

Do mesmo modo, os gêneros musicais, lembram as pessoas, que possuem os mais variados estilos, cada um com sua particularidade e especialidade. Não há nenhum pior ou inferior a outro, o que pode mudar é o entendimento e aceitação do expectador, cabendo à citação do velho dizer popular, que para um bom entendedor, meia palavra basta.

As notas, na maioria das vezes, convivem harmoniosamente, podendo ocorrer alguns contratempos entre elas, mas nada que as afete, a ponto de prejudicar uma melodia.

Dó, agudo e grave. Solitário ou não, tem sua importância na escala. Ré, um tanto retrógado e sempre companheiro do Dó. O que seria deles? Mi, um tanto choramingado; Fá um tipo de interrupção de um nome. Lá, tão longe e distante parece ser. Si, tão cheio dele ficou, e seu ego cresceu.

O trabalho dos compositores é bastante complexo, por haver a necessidade de conhecer metodicamente e especificamente cada nota, tendo ciência de que a união desatenta delas pode gerar um desastre musical, motivo pelo qual, é bastante importante comentar que deve haver uma influência entre as notas, facilitando o trabalho humano.

Influenciado ou não. Cada gênero é um misto do outro. E nesse grande liquidificador de tons, foi liquidificado e gerado, em razão da mescla havida entre todos os componentes, uma das coisas mais apreciadas e veneradas de todos os tempos. A música. Entretanto, a mais verdadeira e completamente distante de notas, é a batida. A música do coração, bombeando o nosso sangue ao corpo e alimentando nosso ser. Tudo que vemos, ou sentimos, é ligado à música. Nada mais justo não vivermos sem ela.

Pois, elaborando uma ligação entre ela e nosso organismo, a ligação é bastante semelhante, pois ambas são criações divinas, que possuem engrenagens diferenciadas, mas semelhantes, que têm em seus interiores, mecanismos diversificados, mas que ao final, geram um bem-estar e sincronismo com a vida.

A música, assim como o gigantesco leque de entretenimentos e passatempos humanos, se demonstra das mais variadas maneiras. De modo que os seres humanos possuem as mais variadas formas para que haja uma boa compreensão da mescla entre as notas. A aprendizagem musical, não muito apreciada no Brasil, mas bastante venerada em outros países, é um modo para que as pessoas possam apreciar a escala musical reunida, de um modo consciente e evolutivo, podendo inclusive, acrescentar e modificar as melodias, criando novas vertentes, para que uma música recém-criada, possa ser modificada e transformada em uma nova, sendo uma experiência engrandecedora.

As pessoas devem aprender, que assim como todo o resto das sensações mundanas e sublimes presentes ao nosso redor, devem ser apreciadas e trocadas durante a vida, pois depois que passamos a não fazer mais parte do mundo material, ninguém pode ao certo dizer, se realmente a apreciação continua a mesma.

Para que possamos ter conhecimento do vasto leque de experiências sonoras, é importante frisar que, se pudermos, por um pequeno instante que seja repararmos no silêncio total, é possível afirmar, que isso também é um gênero do som. Assim como nas partituras, que em grande parte, possuem intervalos entre os sons, para que possamos aguçar ainda mais nossos entendimentos musicais acerca da melodia ora exposta a nossos ouvidos. Para que possa produzir quietude, leveza e calmaria.

A música é divina, uma fala declamada de maneira sublime pela vida. Moldando-se aos nossos corpos e ao tempo. Como o soar do tempo no tic-tac do relógio.

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